Tenho algumas saudades
De entes amados
De muitos risos das histórias
Dos meus meninos.
No entanto, são saudades
Que não doem.
Hoje estou com meu copo cheio de saudades
Dessa terra minha na Serra
Que fica no final da rua
Bem na curva de voltar.
Minha simples casinha.
Meu precioso castelo
De pedras
Que eu planejei
Como gosto.
Cheio de curvas.
Não gosto de retas.
As curvas me fazem
Ser como criança
Num rodopio encontrar uma nova orquídea no tronco de árvore
As bromélias de várias cores.
Até já encontrei cobras
Que nem me notaram
O que foi grande alívio
Só queriam cortar caminho.
E a emoção e o susto de um lagarto enorme
Que fugia de uma ariranha?
O som das águas do chafariz
Numa tarde preguiçosa.
De beija flor voando bem perto.
E de jacus brigando conosco
Avisando que eles eram os donos da terra.
Do amanhecer com o sol rompendo nevoeiro.
Do cheiro de fruta que a terra exala quando chove.
Da beleza da mata que nós replantamos.
Ah, MiaMata
Que saudade de tu.
Uma saudade que está me doendo.
Quando vou te ver?
ResponderEncaminhar |
2 comentários:
Bom dia de junho, querida amiga Izabel!
Que bom você voltou!
A saudade está batendo forte nas antigas amigas dos blogs.
Seu poema revela bons sentimentos.
Temos tido saudade de tantas coisas que estamos impedidos de ver.
Lugares nossos que não podemos mais visitar ou estar...
Tenho saudade também e muita de Petrópolis, do meu cantinho na serra, do ruço, do friozinho, dos casacos, dos cachecóis...
Das amigas de lá...
Gostei muito do seu poema pois desperta as nossas saudades quando o lemos.
Tenha um novo mês abençoado!
Beijinhos carinhosos e fraternos
Oi, Izabel!
Saudades sente quem tem histórias para contar!!
Beijus,
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