terça-feira, 16 de agosto de 2016

Desnudar-se em palavras comuns e incomuns




Na vida cada ser procura se expressar para que alguém o ouça.

Pronuncio as palavras "comuns".
Preciso que me compreendam.
Explico-me.
Falo sobre as razões.

Aqui, não, eu me solto...
Liberta de todo senso,
Livre para ser e dizer
O que se passa em minh'alma.
É a minha palavra incomum.
Nada a censura...
Nada a segura...
Nenhuma voz a silencia...
Não se explica...
Nem se define...
Não espera...
É só o murmúrio,
a voz silenciosa
vindo in-retorno a mim.

Simplesmente incomum
ou mesmo comum,
que importa?

Vezes as palavras incomuns
soam como o silêncio.

Pessoas precisam das comuns
Dos fins sem nem entender os começos.

Nada a fazer.
Apenas ser.
E ser mais
Do que se é.

Maria Izabel Viégas

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